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Recentemente, o Google começou a permitir que fossem bloqueados alguns websites nas suas buscas, para quem pesquisa com sessão iniciada. Após a visita a um website, ao voltar para a páginas de resultados, é (nalgumas circunstâncias) fornecida uma ligação que permite bloquear esse website em pesquisas futuras. Isto é bastante útil para evitar websites com o propósito de fazer mirroring do StackOverflow (não consigo ver outro motivo para além de SEO fácil copiando bons conteúdos; a tradução ranhosa dos conteúdos não é um motivo viável), sites de spam com links ou páginas de resultados de buscas, ou simplesmente websites incomodativos.

Para quem não sabe, é possível gerir estes websites bloqueados no seguinte endereço:

http://www.google.com/reviews/t

É ainda possível bloquear um website manualmente, para que deixe de aparecer nos resultados. Finalmente, digam adeus ao link farming e a todas as páginas que aparecem sempre e não trazem nada de útil às pesquisas.

Via Lifechacker.

Tendo como língua materna o português, gosto de usar o software nesse idioma. Fico sempre feliz quando um software me oferece nas suas opções, ou por omissão, a respetiva tradução da interface para português. Ou quase sempre. Quase porque, por vezes, as traduções são de fraca qualidade, tornando as ações a desencadear por meio da interface difíceis ou impossíveis de adivinhar sem experimentá-la primeiro.

Ao longo da minha experiência de utilização de interfaces como utilizador, e também como tradutor voluntário para projetos de software sem fins lucrativos, deixo aqui alguns dos motivos que me parecem ser responsáveis pela fraca qualidade de algumas traduções.

Alguns responsáveis de blogs WordPress costumam fazer uma instalação em ambiente de testes, de modo a configurá-lo convenientemente antes de o lançar “às feras” (leia-se Internet). Ao usar esta técnica, ganha-se a vantagem de termos completo controlo sobre quem acede ao blog, quem o vê e quem o pode testar naquele momento.

No entanto, chegada a hora de o colocar online, um problema chato é a configuração de ambiente, que passa essencialmente por dois aspetos:

  • Servidor SQL
  • Endereço web do blog

Como por vezes, ao colocar o blog online, somos confrontados com um tema sem imagens, ou mesmo um site inacessível devido a erros de ligação à base de dados, vamos configurar tudo nos bastidores.

Servidor SQL

Configurar este parâmetro é muito simples. Basta abrir o ficheiro wp-config.php, e adicionar/substituir as seguintes linhas:

define('DB_NAME', 'wordpress-blog');
define('DB_USER', 'az_123456');
define('DB_PASSWORD', 'superpassword');
define('DB_HOST', 'sql.example.com');

Cada opção deve ser auto-explicativa, mas para que nada falhe: a primeira opção indica o nome da base de dados online que foi escolhido; as duas seguintes são as vossas credenciais SQL (username/password) fornecidos pelo serviço de alojamento; a última opção é o servidor SQL do alojamento (normalmente também é entregue em conjunto com as credenciais).

Alternativamente, no caso de não terem feito nenhuma alteração ao ficheiro, podem simplesmente apagar o ficheiro wp-config.php e aceder ao blog para efetuar a configuração.

Endereço web do blog

No caso do painel do WordPress estar inacessível ou o tema se encontrar sem imagens, é necessário trocar o endereço do blog. Acedam ao servidor SQL (com o MySQL Workbench ou o PhpMyAdmin) e na tabela “wp-options”, procurem as opções “site_url” e “home”; alterem o endereço do vosso ambiente de testes para o vosso endereço online, tendo o cuidado de manter/alterar o endereço para a pasta no qual o WordPress está instalado online. O tema e painel de administração devem ficar funcionais de imediato.

Como se sabe, o uso de passwords é um dos sistemas de autenticação mais populares em diversos sistemas. No entanto, também são muitos os sítios que usam passwords, e consequentemente, são muitas as passwords a decorar. Existem várias técnicas para atenuar este problema, como usar a mesma password em todo o lado, ou mesmo usar um programa para gerir passwords, como o KeePass. Mas existem algumas situações em que convém memorizar passwords.

Os ficheiros PDF são documentos que nos permitem manter a sua apresentação semelhante em diversos dispositivos. Suportam também várias funcionalidades, como formulários integrados, informações dinâmicas e limitação de distribuição. Entre estas funcionalidades extra, está também presente a opção de colocar uma password para edição ou até para leitura. Um problema bicudo é quando precisamos de remover esta password, mas não temos o programa para o efeito à mão…

Para resolver este problema, encontrei o PDFUnlock.com. Este site permite fazer exatamente isso, remover uma password de acesso para leitura ao documento, no caso de a sabermos. Isto pode ser útil em diversas situações, por exemplo, algumas versões do Evince e outras mais antigas do Adobe Reader não suportam esquemas de encriptação recentes e, mesmo tendo em mãos a password, não é possível ler o ficheiro. Se removermos a password, esse problema fica resolvido. Outro caso de uso pode ter a ver com o facto de querermos arquivar uma versão sem password para posterior consulta mais tarde.

No site, basta fazer upload do ficheiro PDF, e introduzir a password atual quando forem questionados. Se inserirem a password corretamente, irá começar a transferência do ficheiro desbl0queado para o computador. Simples e eficaz, sem problemas, e gratuito, para ficheiros PDF até 5 MB! A mim safou-me de um professor que escolheu meter passwords nos ficheiros para evitar a sua distribuição, mas que me dificultavam o acesso aos mesmos. Experimentem!

http://www.pdfunlock.com